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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Não vá ao Psicólogo, aprenda a sacar







* Por Luiz Felipe Inaimo


Ao rodar o circuito juvenil, nos deparamos com um estereótipo extremamente comum. O jogador “nervosinho”. Aquele lá, que vira e mexe joga a raquete no chão, grita, e entra em conflito com os árbitros.
Acontece que na maioria das vezes, o comportamento que esses jovens apresentam nas quadras, não condiz com a personalidade deles fora dela.
É então que alguns pais, influenciados pela opinião precipitada dos espetaculares treinadores brasileiros (ironia), chegam a conclusão de que a melhor saída é passar por um psicólogo esportivo.
Aí eu te pergunto. Será que esse é o caminho?
De forma alguma.
Não estou aqui julgando o trabalho dos psicólogos esportivos, muito pelo contrário. Eles fazem um trabalho de suma importância com jogadores maduros. Repetindo, jogadores MADUROS.
O motivo claro pelo qual o jogador juvenil passa nervoso na quadra são óbvios. Técnica limitada, tática inexistente, e físico péssimo. Em outras palavras, tudo o que qualquer ser humano precisa para estar apto a competir em alto nível.
Por isso, uma dica. Se você é nervoso na quadra, existe um antídoto simples (mas que exige extrema dedicação) para corrigir isso.
1-  Treine seus golpes;
      2-   Faça um trabalho físico impecável;
3-   Ouça seu treinador. Por incrível que pareça, aquela figura que 90% do tempo fica no seu pé, só faz isso porque quer seu bem. Provavelmente irá funcionar.

Se depois de estar jogando um tênis de alto nível, próximo do seu limite físico e técnico as vitórias não vierem,  procure um psicólogo. Caso contrário, aprenda a sacar.




                           










Luiz Felipe Inaimo é publicitário da agência WMcCANN e ex-praticante desse esporte comovente.