* Por Luiz Felipe Inaimo
Ao rodar o circuito juvenil, nos deparamos com um
estereótipo extremamente comum. O jogador “nervosinho”. Aquele lá, que vira e
mexe joga a raquete no chão, grita, e entra em conflito com os árbitros.
Acontece que na maioria das vezes, o comportamento que esses jovens apresentam nas quadras, não condiz com a personalidade deles fora dela.
É então que alguns pais, influenciados pela opinião precipitada dos espetaculares treinadores
brasileiros (ironia), chegam a conclusão de que a melhor saída é passar por um psicólogo esportivo.
Aí eu te pergunto. Será que esse é o caminho?
De forma alguma.
Não estou aqui julgando o trabalho dos psicólogos esportivos, muito pelo contrário. Eles fazem um
trabalho de suma importância com jogadores maduros. Repetindo, jogadores MADUROS.
O motivo claro pelo qual o jogador juvenil passa nervoso na quadra são óbvios. Técnica limitada, tática
inexistente, e físico péssimo. Em outras palavras, tudo o que qualquer ser humano precisa para estar apto a competir em alto nível.
Por isso, uma dica. Se você é nervoso na quadra, existe um antídoto simples (mas que exige extrema dedicação) para corrigir isso.
1- Treine seus golpes;
2- Faça um trabalho
físico impecável;
3- Ouça seu treinador. Por incrível que pareça, aquela figura que 90% do tempo fica no seu pé, só faz isso porque quer seu bem. Provavelmente irá funcionar.
Se depois de estar jogando um tênis de alto nível,
próximo do seu limite físico e técnico as vitórias não vierem, procure um psicólogo. Caso contrário, aprenda
a sacar.